
Um documento XML pode (e, por razões práticas, deve) iniciar com uma declaração XML:

A declaração XML especifica três aspectos: a versão do XML utilizada (geralmente 1.0), a codificação do documento e se ele é autossuficiente. Os dois últimos pontos serão explorados mais adiante. A necessidade de incluir essa declaração se dá por razões de extensibilidade.
Normalmente, ao lidar com documentos XML em inglês, a declaração simples é comumente usada:

Seções CDATA
Para evitar grandes volumes de dados de caracteres que podem incluir caracteres reservados (como <), é possível empregar seções CDATA. Uma seção CDATA é delineada pelo marcador <! [CDATA[ e termina com ]]>. Tudo dentro dessas delimitações é tratado como dados de caracteres, não sendo interpretado como marcação.

Outra técnica é o uso de referências de caracteres, como Ф e А, permitindo a inclusão de caracteres especiais em documentos XML.
Instruções de Processamento
As instruções de processamento, conhecidas como PIs, são pouco utilizadas, mas permitem que um documento transmita dados específicos para o aplicativo, sem interferência do analisador sintático. Elas têm uma sintaxe simples:

O alvo da PI identifica o aplicativo receptor da instrução, enquanto a instrução em si é uma string de formato livre enviada para o aplicativo. O XML impõe poucas restrições ao formato das PIs, exceto que alvos começando com "xml" são reservados. Um exemplo comum é a PI para vincular folhas de estilo XML a documentos em navegadores específicos:


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